Ásia, Tailândia

Koh Phi Phi, famosa ilha da ‘A Praia’ na Tailândia

As ilhas de Koh Phi Phi são provavelmente as ilhas mais populares e mais visitadas da Tailândia. Uma delas ficou famosa mundialmente depois de servir de cenário para o filme A Praia com o Leonardo Di Caprio.

Hoje em dia, milhares e milhares de turistas visitam essa ilha todos os anos à procura de um dos paraísos tropicais mais deslumbrantes do mundo, a famosa Maya Bay.

ilha de Koh Phi Phi na Tailândia
Koh Phi Phi, Tailândia.

Sobre Koh Phi Phi

Uma coisa que eu não sabia antes de ir visitar Koh Phi Phi é que na verdade esse é um pequeno arquipélago composto por 6 ilhas, localizado na província de Krabi, costa oeste da Tailândia. Essas ilhas são conhecidas como as joias do Mar de Andaman.

As duas principais ilhas são: Koh Phi Phi Don – a maior e a única delas que é habitada – e a Koh Phi Phi Leh – onde fica a famosa Maya Bay, local onde foram gravadas algumas cenas do famoso filme A Praia com o Leonardo Di Caprio.

Maya Bay em Koh Phi Phi Leh, na Tailândia
Maya Bay, em Koh Phi Phi Leh.

As duas maneiras mais comuns pra chegar em Phi Phi é pegando um barco de Phuket ou também de Krabi. Até aonde eu sei tem duas opções de barco, o mais rápido e mais caro, que leva por volta de 45 minutos. Ou se você preferir o barco mais lento (e mais barato) dura aproximadamente 1 hora e meia.

Essas ilhas fazem parte do Parque Nacional Had Nopparattara-Ko Phi Phi. Além do filme, essas ilhas se tornaram famosas por causa da beleza natural, com os enormes penhascos de pedras calcárias, as águas cristalinas e as praias de areia branca.

Eu já tive a oportunidade de visitar a ilha de Koh Phi Phi 3 vezes. Cada uma delas foi uma experiência única. Então ao invés de colocar todas as informações juntas e misturadas em um só texto, eu decidi que ficaria mais interessante se eu explicasse um pouco mais de cada uma dessas experiências separadamente.

Você vai encontrar nesse post:
Minha 1ª Experiência » Março de 2013
Minha 2ª Experiência » Janeiro de 2016
Minha 3ª Experiência » Março de 2016
Hospedagem Em Koh Phi Phi
Considerações Finais

1ª Experiência » Março De 2013

A primeira vez que fui pra Phi Phi foi em março de 2013, durante uma viagem que eu fiz com a Milla e a Hannah pela Tailândia e Malásia. Antes de ir pra ilha, estávamos ficando uns dias hospedadas na cidade de Krabi. A Hannah tinha marcado de encontrar com o irmão, a cunhada e sobrinho em Krabi pra depois irmos todos juntos pra Phi Phi.

Um dia antes do passeio, compramos os bilhetes da tour em uma dessas pequenas agências de turismo que você encontra em todo lugar na Tailândia. Pra poder economizar, escolhemos ir com o barco mais lento, a viagem de Krabi até lá dura em torno de 1 hora e meia.

Quando você compra esses pacotes de passeio em agências já vem incluso uma van que te busca na sua acomodação pela manhã, as passagens do barco de ida e volta e por fim, uma van que te leva do porto de volta para a sua acomodação em Krabi.

Quando já estávamos todos no barco, começamos a decidir o que iríamos fazer assim que chegássemos na ilha. Eu e a Milla estávamos doida pra ir conhecer “A Praia”, aquele lugar paradisíaco do filme que já falei mil vezes pra vocês. Só que o casal e minha amiga não queriam fazer esse mesmo passeio. Eles queriam subir até o mirante Phi Phi Viewpoint 3, de onde é possível avistar quase a toda a ilha lá de cima..

Ao desembarcar na ilha, combinamos de nos encontrar ali no porto meia hora antes do horário que o barco estava marcado pra voltar pra Krabi, já que não iríamos dormir na ilha. Então eles foram pra um lado e nós fomos para outro.

Phi Phi Pier
Píer de Koh Phi Phi Don, na Tailândia.

Eu e a Milla seguimos nosso caminho, primeiro paramos pra comprar uma água em uma lojinha, depois olhamos o mapa e por nada nesse mundo a gente conseguia descobrir onde ficava a tal “A Praia”. Foi aí que começamos a perguntar pras pessoas se poderiam nos dar indicação de como chegar até lá.

Na nossa cabeça, esse praia ficava em algum lugar de Koh Phi Phi Don. Porque quando você ouve as pessoas falar ou vê fotos por aí, você não sabe que na verdade são 2 ilhas diferentes! Eu não sabia.

Só fui descobrir que são duas ilhas diferentes quando perguntamos para um desses carinhas que ficam pelas vielas vendendo o passeio. Foi ele quem disse: “Você tem que pegar um barco ate lá. Se quiser eu levo vocês duas no meu barco.” Não pensamos duas vezes pra dizer sim. Afinal, não podíamos sequer cogitar a possibilidade de não conhecer esse lugar. Porque no dia seguinte a gente já ia embora de Krabi.

Long tail boat, Tailândia
Piloto do nosso barco durante o passeio em Koh Phi Phi Leh, na Tailândia.

Nós duas fomos seguindo o cara até a praia Ton Sai Beach, onde fica o píer que tínhamos chegado pela manhã. A praia estava cheia daqueles lindos barquinhos, típicos da Tailândia, conhecidos como long tail boat.

Subimos no barco dele e lá fomos nós duas, cada vez mais empolgadas à medida que o barco se distanciava de Phi Phi Don. Tirávamos foto em tudo quanto é pose, com tudo que é cenário de fundo, o passeio nem tinha começado e nós já estávamos nos divertindo muito.

Detalhes do long tail boat na Tailândia
No nosso long tail boat privado à caminho de Koh Phi Phi Leh, Tailândia.

O piloto do barco também parecia estar se divertindo. Ele era um rapaz jovem, parecia estar todo alegre com nós duas de passageiras. Ele passava ao lado de seus colegas e tirava um sarro deles e dava um sorrisinho, como se quisesse dizer que tinha tirado a sorte grande por estar com duas belas brasileiras em seu barco.

Depois de alguns minutos de passeio, o carinha do barco apontou pra uma abertura que tinha nas rochas, ele nos disse que aquela era a Viking Cave. Vendo assim de longe parecia mais um abrigo todo sujo e bagunçado. Aparentemente, a caverna leva esse nome pois algumas pinturas que representam barcos foram encontradas nas paredes da caverna.

Viking Cave em Koh Phi Phi Leh, na Tailândia
Viking Cave em Koh Phi Phi Leh, na Tailândia.

Depois eu procurei mais informações no site de turismo de Phi Phi e descobri que na verdade essas pinturas são bem recentes. Provavelmente elas teriam sido feitas por marinheiros que se abrigaram na caverna durante uma tempestade.

Pouco tempo depois o barco foi se dirigindo para uma abertura entre duas rochas gigantes. Chegamos em um local rodeado por penhascos. A água era a mais cristalina e azul que já tinha visto em toda minha vida! Havíamos chegado na famosa Maya Bay. Que paraíso! Ficamos surpreendidas com a beleza desse lugar. É muito mais bonito pessoalmente do que em qualquer foto que eu já tinha visto.

Maya Bay, Thailand
Maya Bay em Koh Phi Phi Leh, na Tailândia.

O cara parou o barquinho dele no meio da baía e disse que ficaríamos ali por algum tempo. Nesse local da Maya Bay, não tem praia, digamos, é como se fosse uma grande piscina natural. Por toda essa área haviam muitos barcos, alguns eram lanchas enormes com grupos de 20 ou 30 pessoas. Outros grupos menores estavam em barquinhos assim como o meu e o da Milla.

Ali caiu a ficha de que a gente fez a escolha certa de ir ido sozinhas em um long tail boat. Pode ser que essa opção seja um pouco mais cara do que as lanchas. Mas você aproveita muito mais, com mais tranquilidade, com muito mais qualidade e sem contar que dá pra fazer fotos muitos mais lindas em um barco típico, do que em uma lancha gigante com dezenas de pessoas dentro. Vai de você escolher o que você prefere. Mas eu sugiro que você escolha o long tail boat.

Maya Bay, Thailand
Na minha opinião, o passeio de long tail boat é bem melhor do que o de lancha.

Mas voltando ao nosso passeio, eu e a Milla entramos no mar, nadamos em volta do barco, subíamos no barco pra depois mergulhar no mar de novo, tirávamos milhares de fotos, deitávamos na frente do barco pra tomar sol. Pra entrar no mar tem que saber nadar, pois apesar de não ser fundo, não dá pra colocar o pé no chão. Enfim, curtimos muito cada minuto nesse paraíso.

Depois de um tempo o cara ligou o barco e saiu daquela região, deu a volta em torno das rochas gigantes e então chegamos em uma outra área da ilha de Koh Phi Phi Leh. Essa é aonde fica a praia, que por sinal estava lotada de barcos atracados e de gente na areia.

O cara perguntou se a gente ia querer descer, ele nos explicou que existe uma taxa pra poder “entrar” naquela praia. Um valor simbólico que supostamente serve para ajudar na preservação da ilha.

A gente entregou o dinheiro pra ele, e ele mesmo foi lá pagar os fiscais. Descemos do barco e ficamos impressionadas como essa praia realmente é A Praia. A areia é bem branquinha, o mar verde claro e cristalino e ao fundo os lindos penhascos icônicos da Tailândia.

Que experiência incrível, até então, esse tinha sido um dos lugares mais bonitos que eu já tinha visto em toda minha vida e continua sendo até hoje mesmo depois de tantos anos. Eu nunca vou esquecer de como fiquei impressionada por esse mundo ser muito mais lindo do que a gente imagina.

Depois de um tempo curtindo, nos divertindo e claro, tirando milhares de fotos, tinha chegado a hora de voltarmos para o barco. O carinha foi super simpático com a gente, perguntou se tínhamos gostado e se estávamos satisfeitas com nossas fotos. Ao afirmar pra ele que tínhamos amado, ele disse então que tínhamos chegado ao final do passeio e que era hora de voltar para a ilha de Koh Phi Phi Don.

No caminho de volta viemos caladas, aquela excitação toda do começo tinha passado. O que a gente fazia agora era admirar a beleza daqueles penhascos, sentindo a brisa leve do mar no rosto. Naquele momento eu tomei uma importante decisão, eu prometi a mim mesma que eu um dia voltaria para a Maya Bay.

Quando voltamos para Phi Phi Don já era umas 2 da tarde, e o barco de volta pra Krabi estava marcado pra sair as 3. A gente tava morrendo de fome, pois não havíamos almoçado antes do passeio, e também não tínhamos levado nada pra beliscar. Começamos a andar pelas vielas a procura de um lugar pra comer, mas não ia dar tempo da gente sentar pra comer. Ainda mais porque a Milla passou em frente a uma escola de mergulho e ficou um tempão trocando ideia com os professores do lugar.

Quando vi, já era hora de encontrar nossa amiga Hannah perto do píer. Eles já estavam lá esperando quando eu e a Milla chegamos. Perguntamos como tinha sido o dia deles e se eles tinham gostado. Escutamos suas histórias e vimos as fotos que eles tiraram lá de cima do mirante. Eles nos perguntaram do nosso dia, eu e a Milla nos olhamos, sorrimos e começamos a contar tudo que tínhamos acabado de vivenciar.

Ton Sai Beach, Koh Phi Phi Don
Ton Sai Beach em Koh Phi Phi Don, na Tailândia.

Nessa minha primeira experiência, fui embora de Phi Phi sem ter conhecido e sem ter explorado a maior ilha, que é a Phi Phi Don. Muita gente faz esse mesmo roteiro que eu fiz, somente um day trip partindo de Phuket ou Krabi. Esse passeio tem um horário limitado, acaba que se você decide ir conhecer a Maya Bay, você fica sem tempo pra conhecer a Phi Phi Don.

Quando eu voltei pra Londres meus amigos me perguntaram se Koh Phi Phi era realmente tudo isso, eu dizia: “Bom, Koh Phi Phi Don eu não posso dizer pois não explorei, mas Koh Phi Phi Leh e muito mais do que dizem.” Então eu tinha que explicar essa história de serem duas ilhas diferentes. Aparentemente, eu não era a única que não sabia.

2ª Experiência » Janeiro De 2016

Da segunda vez que fui pra Phi Phi teve perrengue e muita aventura. Eu estava fazendo um mochilão pelo Sudeste Asiático com o Júnior. Antes de chegar na ilha de Koh Phi Phi já tínhamos atravessado a Tailândia por terra de norte à sul.

Eu estava transbordando de tanta felicidade, porque eu tinha me prometido que um dia eu voltaria pra Phi Phi, e cá estava eu de volta! Dessa vez ia poder mostrar esse pedacinho de paraíso pro meu namorado (pois ele ainda era namorado até então).

Estávamos hospedados na cidade litorânea de Krabi. Um dia antes do passeio compramos os bilhetes do barco em uma dessas agências de turismo de bairro. No caso compramos um day trip ida e volta, saindo de Krabi pela manhã e voltando de Phi Phi no final da tarde.

Foi o mesmo passeio que eu havia feito com a Milla em 2013. Compramos o bilhete para ir com o barco mais lento, o que leva uma hora e meia para fazer o trajeto, porque essa é a opção mais barata. Quem é mochileiro aí sabe, que sempre temos que economizar em tudo que a gente pode.

Slow boat de Krabi à Koh Phi Phi, Tailândia
No barco saindo de Krabi à caminho de Koh Phi Phi Don, Tailândia.

Era começo do ano, alta temporada e por isso a ilha estava lotada de turistas. Isso é um pequeno problema, pois além da superlotação da ilha e dos pontos turísticos, os preços chegam a triplicar em relação à outras épocas do ano.

Assim que descemos do barco começamos a andar pelas vielas procurando quem pudesse nos levar em um long tail boat privado até a Maya Bay. Tinham vários pilotos de barcos, no caso é bem fácil identificá-los porque eles ficam segurando uma plaquinha com os passeios que oferecem.

Welcome to Phi Phi grafitti
Ao chegar em Phi Phi Don andei pelas vielas procurando um vendedor dos passeios de barco para a Maya Bay.

Perguntamos o preço pro primeiro vendedor que vimos mas achamos o valor do passeio caro demais. Não lembro exatamente quanto ele pediu, mas lembro que estava muito fora do nosso orçamento. Até tentamos negociar mas não adiantou, o cara não abaixava o preço por nada. Agradecemos e continuamos a procurar.

Perguntamos pra outro vendedor e ele disse o mesmo preço do primeiro. Ele também não quis negociar com a gente, ainda disse que o preço era tabelado e que ninguém ia fazer mais barato que isso. O pior era que ele tava falando a verdade, pois caminhamos mais pra dentro da ilha, saindo de perto daquela região do píer e mesmo assim todos continuavam a falar o mesmo preço.


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Eu lembro que ficamos super desanimados com essa situação, porque a gente queria muito ir pra Maya Bay mas não tinha como pagar. O tempo ia só passando e a gente sem saber como resolver essa situação. Decidimos então ir para a praia Ton Sai Beach, sem notar que tinham 2 vendedores seguindo a gente.

Essa é a parte mais legal e mais emocionante dessa história. Ao chegar na praia vimos um long tail boat pronto pra sair, havia somente um turista dentro dele. Era um cara mais velho, com umas correntonas de prata e um moicano grisalho. Ele passava a impressão de ser um cara bem descolado.

Foi aí que tivemos a ideia de perguntar se podíamos dividir o barco com ele e dividir também o valor do passeio. Primeiro ele perguntou pro piloto do barco se ele podia nos levar também. O piloto não falava inglês direito e ficou meio receoso de aceitar pois os caras que tinham seguido a gente começaram a reclamar com o piloto dizendo que não era pra ele deixar a gente entrar.

Daí rolou aquele bate boca dos caras na praia e com o piloto do barco. Eu sei que nessa o gringo turista falou pra gente subir e que não precisava pagar metade. Ele disse que ia pagar tudo porque já tinha combinado o preço com o piloto do barco. E que cabia a nós dar a quantia que a gente quisesse pro piloto. Ficamos chocados com a atitude do turista! Lembrei daquela famosa lei do viajante:

Hoje alguém te ajuda sem pedir o dinheiro de volta. Amanhã você usa esse dinheiro pra ajudar um outro viajante. Com certeza você vai encontrar pessoas que precisam, assim como hoje você precisou.

Foi assim que começou um dos dias mais marcantes de todo nosso mochilão pela Ásia. O turista disse que só tinha que ir pra uma outra praia em Phi Phi Don buscar a esposa dele que estava esperando com um paddle board. Alguns minutos depois encontramos a esposa dele nessa outra praia segurando o paddle board enrolado embaixo do braço.

Assim que ela subiu no barco ele explicou toda a situação. Disse que tinha nos encontrado “perdidos” pela praia e estava nos dando uma carona até a Maya Bay. Ela abriu um sorriso, ficou toda contente de ter companhia e se apresentou. Foi ótimo ver que ela não tinha ficado puta com atitude dele de dar carona no barco pra gente. Ele podia ter falado não e ter ido só ele e a esposa, mas como eu disse, ele era muito gente boa.

Continuamos então nosso passeio e no caminho fomos conversando pra poder conhecer um pouco mais sobre nossos “anjos”. Eles chamavam Tanya e Mark, os dois eram ingleses, moravam em Kuwait onde ela trabalhava como professora de inglês. Eles tinham vindo passar as férias de final de ano na Tailândia.

long tail boat to Maya Bay
À caminho de Koh Phi Phi Leh, com o paddle board do Mark e da Tanya!

Conversa vai, conversa vem descobrimos que assim como eu e o Júnior, eles também tinham passado perrengue pela manhã. Pois compraram o passeio para ir de lancha com aqueles grupos grandes. Mas quando chegaram na lancha, não deixaram eles subir por causa do paddle board.

Eles estavam super chateados achando que não iam conseguir visitar a Maya Bay com o paddle board deles. Até que Mark teve a ideia de ir caminhando pela praia pra ver se algum dos pilotos de long tail boat deixava eles levar o paddle board deles. Foi nesse momento que eu e Júnior aparecemos e pedimos “ajuda”.

Ainda teve uma outra coincidência, assim como eu e o Júnior, eles também tinham passado a virada do ano na ilha de Koh Phangan. Eles nos contaram umas histórias super engraçadas de como ele desapareceu na noite de ano novo. Ela o procurou por 2 dias em todos os cantos da ilha, em todos hospitais sem obter nenhuma pista do que poderia ter lhe acontecido. Até que ele reaparece um dia do nada e dizendo que pegou um barco com uma galera louca e se perdeu em uma rave no meio da floresta!

Imagina um casal gente boa. O que fazia a gente admirar eles mais ainda era o fato de serem mais velhos do que a gente. Os dois eram bem mais descolados do que eu e Júnior. A gente chegou a conclusão de que quando chegássemos nessa idade queríamos ser assim como eles!

Couple in Maya Bay
Mark e Tanya, o casal mais descolado que conhecemos durante nosso mochilão no Sudeste Asiático.

A conversa foi tão boa que nem vimos o tempo passar e quando notamos já tínhamos chegado na Maya Bay. O piloto  achou um cantinho mais vazio, longe dos outros barcos e parou ali para que gente pudesse curtir a área.

Eu olhava ao meu redor e não conseguia acreditar que eu tinha conseguido voltar ao paraíso. Eu tinha prometido a mim mesma em 2013 que voltaria pra Maya Bay e voltei em 3 anos. Muito antes do que eu imaginava que fosse possível. O universo é mesmo incrível, basta pedir com propósito que ele se encarrega de fazer acontecer. Confesso que não consegui conter a emoção e os meus olhos ficaram marejados.

Maya Bay photo idea
Maya Bay, Tailândia.

Enquanto Tanya e Mark enchiam seu paddle board eu e o Júnior pulamos do barco pra poder tomar um banho naquela água cristalina. Nadamos em volta do barco juntamente com uma variedade de peixes. Depois apostamos quem chegava primeiro a nado até uma das rochas daqueles lindos penhascos ao nosso redor. Fizemos snorkeling e tiramos muitas fotos embaixo do mar.

Quando voltamos para o barco, o Mark e a Tanya já tinham saído pra dar um rolê pela baia na paddle board deles. Ficamos procurando por eles pra ver aonde tinham ido, até que vimos os dois bem longe no horizonte. O Mark em pé remando e a Tanya sentada na frente do board. Dava para ver o quanto estavam curtindo o passeio, contornando vagarosamente cada um daqueles enormes penhascos. Praticamente a maior parte do tempo eu e o Júnior tivemos o barco só pra gente.

Depois de um tempo que o casal tinha voltado o piloto perguntou se podia continuar para a próxima parada. O Mark e a Tanya enfiaram o board deles dentro do barco, foi engraçado pois quase não tinha espaço pra ninguém sentar. Fomos todos tortos ao redor do board. Ainda bem que a viagem de barco pra próxima parada não demorou muito. Em alguns minutos chegávamos na praia de Koh Phi Phi Leh, a famosa “Praia” do filme.

O piloto perguntou se alguém ia querer descer na praia, pois ia ter que recolher o dinheiro da taxa caso quiséssemos descer. O Mark e a Tanya disseram que não, pois queriam ir remando no board deles até próximo da praia pra dar uma olhada como era lá. Eu e o Júnior decidimos que também não íamos descer, primeiro porque já estávamos satisfeitos com a vista que tínhamos do barco, e segundo porque a praia estava abarrotada de gente.

O casal então se despediu mais uma vez e foram curtir o cenário paradisíaco. O Mark remando e a Tanya sentadinha na frente do board, tomando um sol e curtindo a brisa do mar. Eu e o Júnior continuamos admirando a beleza daqueles penhascos que nos rodeavam, fizemos snorkeling juntos, tiramos fotos pulando do barco e no fundo do mar rodeados de peixes.

Não muito tempo depois o Mark e a Tanya estavam de volta dizendo que agora era a nossa vez de passar com o board deles. Sério, se existe casal mais maneiro eu desconheço. Agradecemos a gentileza e lá fomos eu e o Júnior subir em um paddle board pela primeira vez nas nossas vidas. Eu adorei esse negocio de paddle board, rapidinho já peguei todas as manhas. As vezes eu ia na frente remando e o Júnior sentado na frente, e depois trocávamos de lugar.

Depois de tanto brincar voltamos para o barco, o Mark e Tanya super felizes que tínhamos gostado do board. Eles nos falaram que pra onde quer que vão, sempre levam o board e passeiam assim, os dois juntos. Inclusive nos mostraram umas fotos da viagem que eles tinham acabado de fazer pelo Sri Lanka. Estavam os dois no board passeando em um mar verde esmeralda e o cenário de fundo era uma linda praia cheia de coqueiros.

O piloto do barco perguntou então se já podíamos voltar, afinal, já faziam mais de 3 horas que tínhamos saído de Phi Phi Don e realmente o passeio não dura muito mais que isso. Mark disse pra ele que sim, que estava na hora de voltar. O caminho de volta fomos conversando sobre os nosso futuros planos, eu e o Júnior contamos pra eles por quais países ainda íamos passar, eles nos ouviram atentamente e faziam varias perguntas.

Long tail boat in Adaman Sea
Final do passeio, voltando para Koh Phi Phi Don.

O piloto no deixou no píer de Ton Sai Beach, como o paddle board deles ainda estava inflado e o Mark falou que não ia desinflar, eu e o Júnior nos oferecemos para ajudá-los a carregar o paddle board de volta ate o hotel onde eles estavam hospedados, detalhe: do outro lado da ilha. Não foi uma tarefa fácil, cruzar aquelas vielas com uma prancha gigante, mas a verdade é que estávamos tentando ao máximo adiar o momento da despedida dos nossos novos amigos. Mas enfim, tinha chegado a hora.

Nos despedimos com beijos, abraços e promessas de nos encontrarmos aí pelo mundo a fora. Eles nos convidaram pra ir visita-lós no Kuwait e disseram que em breve estariam se mudando para a Africa, que eles gostariam muito de nos receber por lá também.

Eu e o Júnior agradecemos por tudo, pela ajuda, pela companhia e pelo dia. Pedimos pra que quando eles fossem para Londres era pra nos contactar. Nos adicionamos no Facebook pra manter contato e nos despedimos com mais um abraço bem apertado. Afinal, eu e o Júnior tínhamos que voltar correndo pro outro lado da ilha pra pegar nosso barco de volta pra Krabi.

Facebook post

Esse foi sem dúvida uns dos melhores dias da minha vida. O dia não tinha começado bem mas terminou muito melhor do que eu pudesse imaginar. Sentadinha no barco já voltando pra Krabi, fechei os olhos e agradeci em silêncio, por esses encontros maravilhosos que o universo coloca em meu caminho. Mais uma vez eu estava indo embora de Phi Phi, mas mais uma vez eu prometia pra mim mesma, que um dia voltaria…

3ª Experiência » Março De 2016

Um é pouco. Dois é bom. Três é melhor ainda! Quando estava me despedindo de Phi Phi em janeiro de 2016 mais uma vez prometi a mim mesma que voltaria. Só não sabia que ia ser assim tão rápido. Dois meses depois lá estava eu de volta.

Acontece que, depois de ter viajado de mochilão pela Tailândia descemos pela Malásia e de lá fomos também para Singapura e Indonésia. Depois começamos a subir o Sudeste Asiático, passando pelas Filipinas, pelo Camboja e voltamos pra Tailândia. Estávamos em Bangkok quando decidimos pegar um ônibus noturno pra Phi Phi.

Nightbus from Bangkok to Koh Phi Phi
No ônibus noturno saindo de Bangkok à caminho de Koh Phi Phi Don, Tailândia.

Dessa vez a gente não fechou pacote de um dia, compramos só a passagem de ida. Até porque Phi Phi fica bem longe de Bangkok. O ônibus partiu no final da noite e no dia seguinte logo pela manhã já estávamos no porto esperando o barco que nos levaria até Phi Phi Don.

Mesmo sendo pela terceira vez foi tão bom chegar em Phi Phi Don de novo, eu já me sentia quase uma local. Dessa vez tinha um diferencial, pois pela primeira vez eu ia finalmente dormir na ilha. Porém ainda não havíamos reservado acomodação. Então assim que chegamos na ilha, tivemos que procurar um lugar com quartos disponíveis.

Demos sorte pois achemos um hotelzinho bem bacana perto do píer da praia Ton Sai Beach, logo mais abaixo dou detalhes desse lugar. Ainda não podíamos fazer o check-in pois estava muito cedo e o check-in era só depois das 3 da tarde. Então deixamos as malas na recepção e fomos dar uma volta pela ilha.

Logo ao sair do hotel vimos que tinham alguns carinhas vendendo o passeio pra Maya Bay, quando um deles nos falou o preço, quase nem acreditamos. O valor do passeio estava menos da metade do que eles pediam no início de janeiro. Afinal, a alta temporada já tinha acabado e agora não podiam cobrar os mesmo preços, pois o número de turistas na ilha já havia diminuído bastante.

O Júnior perguntou se eu queria ir pra lá novamente, e eu disse que por mim tanto fazia. Ele comentou comigo que queria muito voltar lá mais uma vez. Na verdade ele tinha planejado algo muito especial, eu não fazia a mínima ideia do que estava por vir.

Encontramos um vendedor que tivesse um long tail boat que pudéssemos alugar só para nos dois. Como eu já disse, dessa vez foi mais fácil pois tinha muito mais barcos disponíveis e os preços estavam bem mais em conta.

Passeio de barco para a Maya Bay
Com o piloto do nosso barco à caminho da Maya Bay, Tailândia.

Dessa vez o nosso passeio foi bem mais tranquilo, não estávamos com pressa como das outras vezes porque não tínhamos horário marcado pra voltar. Então logo de início já estávamos tranquilos e felizes simplesmente por estar tendo a oportunidade de fazer esse passeio juntos de novo.

Passamos pela Viking Cave e dessa vez o piloto do barco passou bem pertinho. Deu pra reparar em cada detalhe do lugar, as roupas pendurada em um varal, uma cadeira de madeira velha, uns baldes azuis e um outro varal com algumas bandejas penduradas. Inclusive deu até pra ver que tinha alguém lá dentro. Não sei se era morador ou talvez pudesse ser um pescador que estava ali preparando alguma coisa.

Caverna Viking em Koh Phi Phi
No caminho de Koh Phi Phi Leh passamos em frente a Viking Cave.

Alguns minutos depois chegávamos na Maya Bay. Gente, não adianta, toda vez que eu vejo esse lugar eu consigo achar ele ainda mais impressionante do que a vez anterior. Eu não me canso da beleza desse lugar. Dessa vez ainda tivemos a sorte de pegar um horário bem vazio, dava pra contar nos dedos a quantidade de barcos e lanchas que haviam na baía.

Eu estava pronta pra dar um mergulho no mar quando o Júnior me chamou até a proa do barco e do nada, se ajoelhou, tirou uma aliança de dentro do bolso da bermuda de surf e me pediu em casamento! Eu imaginei que todo mundo a nossa volta ia começar a aplaudir e assoviar, igual aquelas cenas de filme.

Mas na verdade não tinha ninguém a nossa volta. Os outros barcos estavam super distantes da gente, ninguém nem viu o que estava acontecendo. Nem o próprio piloto do nosso barco, pois ele tinha armado uma rede para se deitar embaixo da cobertura do barco pois o sol estava muito forte.

Lógico que eu disse SIM, mas não vou entrar em detalhes, pois esse foi um momento muito especial e único. Só que eu estava explodindo de felicidade, eu precisava contar pra alguém, eu precisava berrar pro mundo todo ouvir que eu havia acabado de ser pedida em casamento.

Fui correndo chacoalhar a rede do piloto e perguntei se ele tinha visto a cena. Ele perguntou: “que cena?!” Quando eu disse que tinha acabado de ser pedida em casamento ele abriu um sorriso gigante, estendeu a mão e me disse: “wow, congratulations!”. Em seguida foi cumprimentar o Júnior. Ele foi super carinhoso e atencioso com a gente. Acho que não deve ser muito comum pedidos de casamentos desse estilo! Eu nunca vou me esquecer quão especial e mágico esse momento foi pra mim.

Eu lembro que uma vez conversando com o Júnior, algum tempo depois que começamos a namorar, eu comentei que se um dia ele fosse me pedir em casamento, eu queria que fosse de uma maneira especialmente pensada em mim. Ou seja, nada desses pedidos copiado de vídeos da internet, eu queria algo que fosse, digamos, personalizado pensado na minha pessoa, no que eu gosto e no que me faria feliz. Confesso que ele acertou em cheio.

Pois eu amo calor, amo o mar, amo a Tailândia e sou apaixonada pela Maya Bay. Acho um dos lugares mais maravilhosos que já vi em toda minha vida. Agora, além de todas as memoráveis aventuras que vivi por aqui, vou poder lembrar com carinho do dia que fui pedida em casamento nos meio desse paraíso com lindos penhascos e águas cristalinas. Well done Junior!

Foi um dos momentos mais emocionantes de toda minha vida. Lembro que a gente tava tão emocionado e tão feliz. A felicidade não cabia dentro da gente, celebramos esse momento importante de nossas vidas mergulhando naquele mar incrível, nadando com peixes, tomando sol no barco. Tipo, foi simplesmente perfeito.

Em Maya Bay à caminho da praia na ilha de Koh Phi Phi Leh, Tailândia.

Depois de um tempo o piloto disse que agora ia nos levar onde fica a praia, como eu já disse anteriormente, fica só alguns minutos de barco da Maya Bay. Ao chegar na outra parte da ilha, a gente decidiu que não ia querer descer na praia, e o motivo foi que a praia estava lotada.

Era tanta gente que não tem nem como curtir o lugar. (Atualização: meses depois a praia de Phi Phi Leh foi finalmente interditada para passar por um processo de recuperação devido ao imenso estrago feito pelo turismo em massa. Aparentemente hoje em dia já está permitida a entrada de pessoas).

Massive tourists boats in The Beach, Koh Phi Phi Leh
Praia de Phi Phi Leh abarrotada de lanchas, por isso decidimos que não valia a pena pagar pra descer lá.

Como a gente tinha decidido ficar curtindo ali perto do barco, pegamos as máscaras de snorkel pra mergulhar e explorar o fundo do mar, ver os corais e as variedades de peixes. Esse mergulho foi o melhor de todos. Em primeiro lugar porque vimos várias espécies de animais marinhos coloridos e em segundo lugar, porque dessa vez o piloto do barco pegou uma máscara e mergulhou com a gente. Ele nadava muito, e sabia todos os cantinhos onde tinham os mais belos corais. Que sorte a nossa de ter tido essa experiência de mergulhar com um local.

Ficamos mais de uma hora ali curtindo, a minha vontade era que esse dia não tivesse fim. Mas o piloto perguntou se já podíamos voltar, afinal, acho que eles fazem vários passeios desse durante o dia. Então voltamos pra Phi Phi Don ainda em tempo de comer um hambúrguer num barzinho que tinha perto do nosso hotel.

Depois do almoço aproveitamos para andar pelas vielas da ilha, aproveitando pra dar uma conferida nas lojinhas, olhar os passeios vendidos pelas agências e procurar um lugar pra jantar à noite.

Em seguida fomos ate o outro lado da ilha, na praia de Loh Dalum Beach não gostei muito dessa praia, a cor da água tava bem estranha e o mar parado, parecia uma grande lagoa de água parada e suja.

E por último voltamos para o hotel tomar um banho de piscina, passamos o final da tarde relaxando na piscina do hotel que tava bem vazia por sinal.

Praia Loh Dalum Beach em Koh Phi Phi Don, Tailândia
Praia Loh Dalum Beach em Koh Phi Phi Don, Tailândia.

Fomos jantar no mesmo lugar que tínhamos almoçado pela manhã, pois a comida de lá era bem gostosa e o preço em conta. Pena que não guardei o nome do restaurante pra compartilhar com vocês. Mas Phi Phi Don é uma ilha tão turística que é muito fácil encontrar restaurantes bons e baratos por lá.

Na manhã seguinte tomamos o café da manhã no hotel e fomos direto para o píer comprar o bilhete pra descer de barco pra ilha de Koh Lipe. Na verdade, a ilha de Koh Lipe foi a primeira ilha que conheci na Tailândia, e na minha opinião é a mais linda de todas. Depois que você conhece Koh Lipe qualquer outra ilha perde a graça. Quer dizer, não perde a graça, mas também não consegue superar a beleza de Lipe.

Koh Phi Phi
Me despedindo de Koh Phi Phi pela terceira vez.

Eu sou uma expert em Maya Bay, mas não tanto em Phi Phi Don. Por exemplo, eu acho que sou a única pessoa que já foi pra Phi Phi Don diversas vezes porém nunca subiu no mirante. Por esse motivo, se você leu esse post todo até aqui, já deve imaginar o que se passa pela minha cabeça. Aconteceu de novo, mais uma vez prometi pra mim mesma que um dia ainda vou voltar!

Hospedagem Em Koh Phi Phi

Ao chegar na ilha de Koh Phi Phi pela terceira vez, ainda não havia reservado nenhuma acomodação. Dica: quando você chega logo pela manhã em um novo destino, compensa mais você ir de hostel em hostel perguntando os preços, tentando negociar e acima de tudo, conferindo os quartos.

A sorte foi que em Phi Phi Don eu nem precisei procurar muito, pois logo perto de onde eu desci no píer da praia Ton Sai Beach encontrei o Hotel Phi Phi. Tem vista pro mar? Não, não tem. Mas isso pra mim não era o essencial.

O que eu gostei foi que o hotel estava bem movimentado, tinha uma galera mais família. Como eu estava viajando com o Júnior, a gente não procurava local de festa e bagunça, a gente procurava local pra ter uma boa noite de sono.

Por isso gostei tanto do hotel e sugiro que você anote esse nome pra ir lá dar uma conferida quanto estiver na ilha. O nosso quarto ficava no andar térreo, a janela dava pra recepção, então por esse motivo deixamos ela fechada o tempo todo. Isso foi porque escolhemos o quarto mais barato que eles tinham pra oferecer. Afinal, a gente ia ficar o dia inteiro fora, só ia voltar pro hotel pra dormir.

Mas mesmo assim, gostamos das outras instalações do hotel. Tem uma piscina pequena que deu pra aproveitar bastante. Outro ponto positivo foi o café da manhã, que é servido em um salão ao lado da piscina. Valeu a pena pelo preço e a variedade de opções.

Phi Phi Hotel, Thailand
Hotel Phi Phi em Koh Phi Phi na Tailândia.

Considerações Finais

Por fim, tem um último assunto que eu queria comentar com vocês. Vale lembrar que a situação da ilha era bem diferente uns 25 ou 30 anos atrás. Koh Phi Phi era um paraíso isolado e pouco conhecido. Haviam apenas meia dúzia de acomodações, praticamente não tinha comércio e pouquíssimos turistas estrangeiros sabiam da existência desse lugar.

Foi isso que eu ouvi de vários outros mochileiros e até de moradores locais. Se você quiser confirmar, basta pesquisar na internet que você irá encontrar muitas fotos para ver como era Phi Phi antigamente e como está Phi Phi hoje em dia. É no mínimo, chocante. Inclusive, muitos mochileiros as vezes optam por nem ir visitar essa ilha por ser “turística” demais.

Embora eu goste do fato que viajar para a Tailândia se tornou mais fácil e acessível, parte de mim está super decepcionada por uma fatia do paraíso ter crescido de uma forma tão desenfreada e sem nenhuma regulamentação que preserve a natureza e a biodiversidade da ilha para atender a cobiça das pessoas por praias paradisíacas.

No entanto, sou grata por ter tido a oportunidade de visitar Koh Phi Phi e agora poder compartilhar minhas experiências com vocês.

Você já visitou um destino e descobriu que não é nada como você imaginava? Deixe seu comentário abaixo e sinta-se à vontade para deixar suas dicas de Koh Phi Phi para outros viajantes!

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